quarta-feira, 27 de junho de 2018

Keith Haring!


(a foto veio daqui)


Em Amsterdão foi destapado um mural pintado por Keith Haring há 30 anos! Que lindo!
Quando vivi em NY nos anos 80, os grafitis explodiam na nossa cara por todos os lados e ainda se encontravam vestígios de trabalhos de Keith Haring. As paredes, os comboios, o metro, por todo o lado se via arte incrível numa manifestação de vitalidade e humanidade que nunca mais encontrei em lado nenhum. Era a arte de rua no seu melhor,  ainda fora das galerias e dos interesses comerciais, apenas um sinal da impossibilidade de conter a criatividade humana e do poder transformador, reactivo e interventivo da arte. Foi um exemplo que me marcou para sempre em tudo o que faço, só possível nos anos 80 na cidade de NY.
Hoje vivemos nas cidades rodeados por pálidas réplicas deste movimento, engolidas pela moda e pela normalização rápida que o sistema se encarrega de fazer com tudo.


sábado, 16 de junho de 2018

Lisbon Revisited


Ontem toquei numa sessão de leitura de poesia por vários poetas na casa Fernando Pessoa - Lisbon Revisited.
O meu papel foi abrir a sessão, mais 3 separadores de 2m' e fechar.
Foi a minha estreia a solo e aproveitei para fazer uma sessão bastante improvisada a partir de excertos das coisas que escrevi para as Histórias Magnéticas: "Um estranho barulho de asas", "Nungu", "O meu primeiro Dom Quixote", "Uma Galinha" e a excepção foi "3º homem" da banda sonora "Primeiro nome: Le" do coreógrafo e bailarino Francisco Camacho.
Usei os pedais do costume com grande apoio de um looper e pela primeira vez , o Freeze, que "congela "notas quando se quer, é muito divertido e permite efeitos incríveis.
Gostei mesmo de fazer isto e espero poder repetir a experiência em concerto. Aqui fica o papelinho com as minhas notas para a sessão.



quinta-feira, 14 de junho de 2018

Solar dos Zagallos


No passado dia 9, fizemos "Um estranho barulho de asas" no Solar dos Zagallos na Sobreda, em Almada.

Foi na casa da água do jardim, um sítio muito bonito mas que acabou por revelar-se pouco adequado por causa das outras actividades a decorrer ao mesmo tempo e cujo som interferia muito com o nosso.

Mas a partir do meio da história, a situação lá melhorou um pouquinho e acho que conseguimos dar a volta ao problema.

Aqui ficam algumas imagens do atelier, na altura em que se procurava inventar novas constelações celestes a partir do céu estrelado.

Obrigado a todos os que apareceram!