sábado, 29 de setembro de 2012

Torres Vedras


(a foto do teatro veio daqui)

Estivemos hoje no Teatro - Cine de Torres Vedras com o "Enquanto o meu cabelo crescia"com duas sessões: uma de manhã e outra à tarde. Começámos a montagem às 8 da manhã com o apoio do Hélder e do José Manuel, dois técnicos do teatro totalmente empenhados e motivados. Obrigado mais uma vez! Às 11h30 chegaram as famílias para a sessão da manhã. Não eram muitos, mas assistiram com toda a atenção e, apesar da presença dos pais que na maioria dos casos é sempre inibidora, as crianças  participaram activamente no atelier. Repetimos às 16h30 e, para além das famílias, tivemos um grupo de crianças da Estufa - plataforma cultural/oficinas de expressão artística sediada em Torres Vedras e que desenvolve um trabalho notável!  Em ambas as sessões, tivemos comentários e desenhos incríveis que conto disponibilizar aqui em breve. Fiquei muito impressionado com Torres Vedras onde já não ía há alguns anos. A cidade transformou-se, o centro histórico foi impecavelmente recuperado e revelou-me casas, praças, monumentos que antigamente, pura e simplesmente não se viam.  Mas o mais importante foi sentir nas ruas um novo pulsar. Vontade de mudar. Estou certo que a programação continuada do Teatro - Cine muito contribuiu para isso. Mais uma prova de como os teatros e todos os espaços culturais são vitais para o desenvolvimento dos sítios. Boa!




terça-feira, 18 de setembro de 2012

Andiamo!


Estreou no passado dia 15 em Guimarães, no espaço Asa, "Andiamo!", a última peça do coreógrafo Francisco Camacho para a qual fiz a música. Desta vez, para além da guitarra, usei alguma electrónica, muitos sons concretos e montei tudo no meu macbook apenas com o garageband e outro software gratuito. Demorei cerca de 4 meses para fazer o trabalho e foi um processo muito intenso, em que andei sempre com o mac numa mão e a guitarra na outra. A internet foi indispensável para obter conselhos, sons e para comunicar com o Francisco, trocando vídeos e músicas.
A estreia correu muito bem mas passou ao lado da crítica especializada que entendeu ignorar este espectáculo. Cá em Portugal é assim. ANDIAMO!

(ps: coloquei duas faixas da bandas-sonora na secção Outras Músicas)



quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Pelo serviço público de rádio e tv


Assine a petição "Manifesto em defesa do serviço público de rádio e televisão" elaborado pelo cineasta António Pedro de Vasconcelos.

A intenção deste governo de privatizar a RTP 1 e fechar a RTP 2, NÃO PODE ACONTECER!

É um golpe que visa silenciar uma imensa minoria, um atentado sério à liberdade de expressão e à democracia em Portugal.

Saiba mais aqui:

http://www.esquerda.net/videos/privatizar-rtp-é-uma-ameaç-à-democracia/24478

E assine a petição:

http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2012N28151

Borba 2

Aqui ficam os desenhos e a história do Dom Quixote pelas meninas e meninos de Borba:




















D. Quixote não tinha miolos e lia muitos livros. Um dia, perdeu a bacia e a cabeça e, num duelo, perdeu o cavalo, caiu e o cavalo foi-se embora. Como já não tinha nada ficou esmagado no chão. Depois o moinho partiu-se e o amigo de D. Quixote teve de o ir ajudar senão o moinho partia-o ao meio. Foi chamar uma donzela para o ajudar. A donzela deu-lhe um sermão e ele foi-se embora e virou-lhe as costas. Depois recuperou a cabeça e perdeu a roupa. A seguir, encontrou a roupa e perto dela, estavam umas pegadas de cavalo. Apareceu um sapo e mordeu-lhe a cabeça. Ele perdeu-a outra vez e cortou a lingua do sapo. Encheu-se de sono, ficou sonâmbulo e caiu para dentro de água onde encontrou a sua cabeça e a lingua do sapo. Voltou a encontrar o cavalo, só que pensou que era um gigante e deu-lhe com a espada. Quando ainda estava sonâmbulo apareceu um touro que lhe arrancou a cintura e ele começou a fazer sapateado. Depois o Sancho Pança teve a ideia de assar o cavalo para almoçarem mas como D. Quixote não tinha cabeça nem estômago, não podia comer, e Sancho Pança disse:  "Melhor, assim fica tudo para mim!"
D. Quixote encontrou a cintura, a cabeça, os sapatos, a espada partida no chão e todas as outras partes do corpo. Encontrou a princesa, casaram e ela passou a ser bonita!
Um dia, apareceu um gigante a sério e D. Quixote conseguiu raptá-lo e vencê-lo.

Fim




terça-feira, 4 de setembro de 2012

Borba


Cheguei à pouco de Borba de mais uma apresentação de "O meu primeiro Dom Quixote". Foi no Palacete dos Melos, onde desde 2009 funciona a Biblioteca Municipal, Espaço Internet, Oficina da Criança e Ludoteca. Tínhamos aqui apresentado em 2011 o "Enquanto o meu cabelo crescia" e adorámos voltar a este espaço muito bem recuperado e que é gerido de forma exemplar, o que está espelhado na cara e atitude das crianças que aqui passam o dia ocupados com variadíssimas actividades. É um daqueles sítios que podem e devem servir de modelo a outros espaços com as mesmas pretensões. E para nós, faz muito sentido fazer estas sessões em bibliotecas, rodeados de livros e de outras histórias.  Muito obrigado à Celeste Quintas e à Sara, do Palacete dos Melos, que nos receberam e apoiaram nesta passagem por Borba! E, claro, a todas as crianças participantes! Amanhã já aqui devo ter as fotos dos desenhos e o texto da história que voçês inventaram,  na qual o Sancho Pança come o cavalo de Dom Quixote...  Desculpem a falha técnica que impossibilitou a projecção das imagens que vos queria mostrar de várias representações de Dom Quixote por vários artistas... Aqui ficam algumas:




Salvador Dali


Pablo Picasso




Gustave Doré


Francisco Reigera (em "Don Quixote" de Orson Welles)


Akim Tamiroff (em "Don Quixote" de Orson Welles)