sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Ao lado do Bruno Cochat (2)


O comunicado emitido pela OPART (entretanto divulgado nos jornais) em resposta à carta aberta do Bruno Cochat parece escrito por um robot. Não parece dirigido a humanos. Estão a falar para quem? É que consegue não esclarecer rigorosamente nada e só está mesmo em perfeita sintonia com o silêncio da direção da CNB.
Os milhares de pessoas (bailarinos, músicos e artistas profissionais de todas as áreas, entidades culturais de vária ordem e pontos do país, alunos e ex-alunos, pais, espectadores, entre muitos outros) que desde ontem têm manifestado nas redes sociais a sua indignação e perplexidade perante o que aconteceu, comprovam, por um lado (se alguém ainda tinha dúvidas), a importância e dimensão do trabalho do Bruno Cochat e obriga, por outro,  a um esclarecimento sério, ao contrário destes "comunicados" que são Tratados sobre como dizer nada em muitas palavras e ainda mais desconsideração para cima do Bruno Cochat e para cima do sector.  Acho que chegou a altura do Ministério da Cultura se pronunciar.
Um abraço Bruno!





2 comentários:

  1. É urgente manifestarmo-nos massivamente contra a desumanização e profundo desrespeito com que as instituições tratam os seus colaboradores.
    O caso do Bruno Cochat é particularmente chocante porque o seu trabalho para a CNB, realizado com crianças, sublinhe-se, foi acordado com uma antecedência mais do que suficiente para poder ter sido cancelado antes de sequer arrancar. A CNB aguardou assim a estreia do espectáculo com bilhetes vendidos para datas posteriores cancelando-o na apresentação seguinte, sem aviso prévio, por “não estavam reunidas as condições para prosseguir com a calendarização anunciada".
    Doutos dirigentes de "cargos importantes", fariam o mesmo entre vós?

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  2. Concordo inteiramente consigo. Só depois da estreia, de todo o trabalho investido, envolvimento das crianças da Voz do Operário, músicos, actor convidado, é que se aperceberam que não estavam reunidas as condições para o cumprimento do calendário? visto de fora, isto é absurdo e é uma admissão publica de incompetência. Uma companhia com esta experiência (40 anos) não sabe avaliar o grau de complexidade de um produção em preparação de forma a evitar estas coisas, lesar tanta gente, incluído crianças, e desperdiçar tempo e dinheiro ? continua tudo muito obscuro.

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