segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Alcochete

Foi no sábado que apresentámos em Alcochete, no Forum Cultural,  a nossa sessão dupla "O meu primeiro Dom Quixote" + "Enquanto o meu cabelo crescia".



a foto veio daqui


O Forum Cultural é um daqueles sitios difíceis de descrever, como comprova a foto. É uma construção moderna que parece ter aterrado no lugar errado. E ainda por cima não encontrei nem uma placa a indicar a sua direcção o que é estranho quando se trata de uma casa que pretende ser aberta às pessoas e mostrar o que acontece lá dentro. Mas a verdade é que uma vez lá chegados, simpatizamos muito com o lugar e a estranheza inicial desaparece. É mesmo acolhedor. Fomos muito bem recebidos pelo Ricardo, o técnico responsável que já estava à nossa espera com tudo pronto e no sítio certo. Foi fácil montar e ensaiar. Ainda deu tempo de ir almoçar ao centro histórico da cidade que é lindo. Ás 16h começámos o concerto e só foi pena a afluência de público ter sido tão pequena. No fim, ficou um grupo de pais e crianças muito simpático para uma animadíssima conversa sobre o espectáculo. Muitas perguntas sobre o Dom Quixote, o cabeleireiro da Mila e ainda deu para todos experimentarem a guitarra eléctrica. Valeu certamente a pena, apesar de eu nunca saber o que responder aos pais quando dizem "só é pena ter estado tão pouca gente...".




 

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Próximas apresentações



Alcochete
Fórum - 27 de Outubro, 16h00

"O meu primeiro Dom Quixote"
"Enquanto o meu cabelo crescia"

Coimbra
Teatro Gil Vicente - 21 e 22 de Novembro, 10h30 e 15h00

"O meu primeiro Dom Quixote"
"Enquanto o meu cabelo crescia"


Castelo Branco
Cine Teatro Avenida - 31 de Outubro, 10h30 e 14h30

"O meu primeiro Dom Quixote"



sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Pela adopção de crianças por casais homossexuais!

Uma GRANDE vitória!

"A sentença do Tribunal de Família e Menores do Barreiro, que deu a guarda de uma criança a um popular casal de homossexuais deu alento à ILGA, que defende a adopção por casais do mesmo sexo."

Leia o resto no Público

Manifestação 13 de Outubro





Convite a juntarem-se à manifestação de 13 de outubro, este Sábado em todo o país. Em Lisboa o ponto de encontro é na Praça de Espanha, às 17h, com a intervenção de artistas de todas as áreas. 
http://queselixeatroika15setembro.blogspot.pt/p/lista-de-eventos.html 


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Torres Vedras 2

Chegaram-me agora algumas fotos da sessão de "Enquanto o meu cabelo crescia" em Torres Vedras. Lamentavelmente, tinha-me esquecido da minha máquina fotográfica. Obrigado à Patrícia Sobreiro por ter registado estas transformações "milaborantes"!









segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Viana do Alentejo 3

Voltámos a Viana do Alentejo para apresentar "O meu primeiro Dom Quixote" integrado numa semana dedicada ao público sénior. Mais uma vez, fiquei impressionado com a adesão e receptividade dos presentes. Todos visitam o teatro regularmente como espectadores mas também como participantes nas várias actividades de formação que ali decorrem. Falaram com enorme entusiasmo das peças de teatro em que já entraram, por exemplo. No fim, não resisti a perguntar ao Nuno (um dos técnicos do teatro) se aquele sítio é mesmo um local especial na vila. E ele, já a preparar o palco para o espectáculo desta noite, confirmou que sim: o teatro não pára, está sempre ocupado, as portas estão sempre abertas para todos. E não se pense que é um espaço degradado por isso. Pelo contrário. Está tudo impecavelmente conservado e cuidado.  Quanto ao "Dom Quixote",  saiu-nos bem e a conversa com o público começou sobre como é bom ouvir e contar histórias. Histórias conhecidas ou inventadas. Para novos ou velhos. Antigamente era à lareira. Alguém tinha um tio especialista que encantava todas as crianças. E concordámos que a TV e os jogos electrónicos são outra coisa. Não afectam o poder de uma história bem contada. Aqui, todos conheciam Dom Quixote e Sancho Pança e salientou-se a ligação profunda entre os dois, descrita como complementar, em que o primeiro simboliza o ar e o segundo a terra.  Regressámos a Lisboa satisfeitos e, durante a viagem, deixámo-nos deslumbrar outra vez com a beleza da paisagem do Alentejo que resiste à invasão de "monos" arquitectónicos e lixo nas bermas da estrada.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Paul Auster e a dança


No último livro de Paul Auster, "Diário de Inverno", encontrei a descrição mais perfeita do fascínio pela dança, que eu também partilho, e da musicalidade inerente à arte do movimento e à escrita: "Foram os bailarinos que te salvaram. (...) Nina surgiu no palco do ginásio e explicou à diminuta assistência que o ensaio iria ser dividido em duas partes alternantes: demonstrações dos principais movimentos da peça pelos bailarinos e comentários verbais por ela. Então afastou-se e os bailarinos começaram a evoluir no palco. A primeira coisa que te surpreendeu foi não haver acompanhamento musical. Nunca tal possibilidade te tinha ocorrido - dançar ao som do silêncio e não ao som da música. (...) os bailarinos estavam a ouvir a música dentro das suas cabeças, os ritmos dentro das suas cabeças, ouvindo o que era inaudível, e, como aqueles oito jovens eram bons bailarinos, eram mesmo excelentes bailarinos, não tardou que também tu começasses a ouvir os mesmos ritmos dentro da tua cabeça. (...) foi como se o simples facto de ver os seus corpos em movimento te transportasse para um lugar inexplorado dentro de ti, e a pouco e pouco foste sentindo que alguma coisa irrompia dentro de ti, uma alegria que te subia pelo corpo até à cabeça, uma alegria física que era também mental, uma alegria crescente que continuava a espalhar-se por todos os recantos do teu ser. (...)
A escrita começa no corpo, é a música do corpo, e ainda que as palavras tenham significado, é na música que os significados começam. (...) a escrita é uma forma menor de dança. "

Paul Auster em "Diário de inverno"

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Sagração da Primavera

No próximo dia 20, às 16h, a orquestra Gulbenkian vai tocar a "Sagração da primavera" de Igor Stravinsky, com direcção de Lawrence Foster e comentada por Pedro Moreira. É um dos bocados de música mais geniais compostos no séc.XX para um bailado arrasador de Nijinsky. O preço do bilhete é acessível (7 euros) e parece-me um programa imperdível para toda a familia.







Música Viva





Não existe uma música para crianças. Elas estão disponíveis para descobrir toda a música. Por isso sugiro que leve os seus filhos a passear no Jardim do Sons, uma instalação sonora no jardim do Instituto Goethe em Lisboa, onde começa hoje a segunda parte do Festival Música Viva. A entrada é GRATUITA e a programação é excelente. Se quiser pode saber mais aqui. Não há outro festival assim  em Portugal e é uma oportunidade excelente para proporcionar aos seus filhos o contacto com formas de fazer música que são muito pouco conhecidas da maioria de nós.