terça-feira, 15 de setembro de 2015

E se tudo fosse amarelo?





Assisti no passado domingo na Culturgest, em Lisboa, à peça "E se tudo fosse amarelo?" de Sílvia Real. Só espero que este trabalho circule por todos os teatros e possa ser visto por todos os públicos, filhos, pais e avós. É que não há nada igual: é o resultado de 5 anos de trabalho que permitiu a estas crianças, agora na pré-adolescência, experimentarem e aprofundarem tudo e mais alguma coisa desde dançar, representar, tocar, compor, filosofar e, ao mesmo tempo, ir construindo um espectáculo. Eles e elas são todos impressionantes e tomam conta do palco com todo o profissionalismo, talento, inspiração, beleza… O espectáculo é lindo, único. As palavras que mais me ocorrem são liberdade e maturidade. A liberdade de não se estar preso a um estilo, correntes, épocas, tendências que faz com que no espectáculo oiçamos desde Malher, a Carla Bley e AC/DC, passando pelas geniais improvisações de um quarteto formado por contrabaixo, violoncelo, violino e clarinete. É tão bom quando as coisas são assim, quando flutuam por cima dos compartimentozinhos artísticos onde tantas vezes nos enfiamos.  
Maturidade porque o controlo dos materiais é total.
É o espectáculo que faltava, que nunca ninguém tinha feito. Muitos parabém a todos os interpretes/autores. Vão ver!

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Trio em Castelo Branco


Vou tocar com o Trio de Mário Franco em Castelo Branco no próximo dia 25 no Festival "Noites Azuladas".
Desta vez, vamos ter o Bruno Pedroso na bateria.
Apareçam!
(mais informação aqui)

HM em Castelo Branco


Foram nos passados dias 14 e 15 que as Histórias Magnéticas regressaram ao Cine Teatro de Castelo Branco para apresentar "Um estranho barulho de asas".
Tal como da última vez, fomos muito bem recebidos pelo Carlos Semedo, programador do teatro, e ficámos rendidos ao dinamismo que este espaço e a cidade transmitem.
Contámos com crianças de 3 turmas diferentes, dos 4 aos 7 anos, e o concerto e atelier correram fantasticamente com todos a ouvir a história e a música em silêncio e depois, muitas perguntas, comentários e desenhos altamente criativos.
Usei pela primeira vez ao vivo a minha velhinha guitarra folk Yamaha que entretanto foi restaurada e electrificada pelo Roberto Mateus. Tinha-a comprado em Durham-Usa em 1998 numa loja de instrumentos indescritível, digna de um filme de cowboys, e custou-me 100 dólares. Sempre a tratei como um brinquedo, quando há  poucas semanas a levei ao atelier do Roberto que me disse que há poucas guitarras com madeiras daquela qualidade… está a soar muito bem e adorei tocar nela. Curiosamente, também voltei à minha primeira guitarra eléctrica , uma Gibson SG, para os concertos de Jazz. São instrumentos velhos e maravilhosos, cheios de som. Nunca fui muito adepto das semi-acústicas. Sempre preferi guitarras de rock, de corpo sólido, para tocar jazz. Talvez porque a primeira guitarra que me caiu no colo foi uma Gibson SG na qual tentava soar como o Wes Montgomery…



domingo, 28 de junho de 2015

Pessoa invisível no Vimeo

Já está no Vimeo a versão completa do filme que o Bruno Canas fez da performance "Pessoa invisível".
(Aqui com boa definição)


quinta-feira, 25 de junho de 2015

"Pessoa invisível" na Casa Fernando Pessoa



1915, O ano do Orpheu


A versão que gravei da Ode Triunfal de Álvaro de Campos para a performance "Pessoa invisível" integra a exposição "1915, o ano do Orpheu" no Museu da Electricidade em Lisboa. 
















1915, O ANO DO ORPHEU

Coletiva

26 junho a 20 setembro 2015
Terça a Domingo
das 10h às 18h
Entrada livre
Lisboa
Museu da Eletricidade
Comissário: Steffen Dix

Uma revisitação ao ano de 1915 no contexto do Orpheu.

Em 1915 são publicados os dois números da revista Orpheu. Esgotam-se num instante e suscitam uma irritação geral. Os colaboradores da revista – entre eles Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro ou Almada Negreiros – orgulham-se de ser chamados “paranóicos”. Em Portugal, a modernidade artística e literária começa com um enorme escândalo público. 
De que forma podemos mergulhar no cenário complexo e fascinante que fez surgir o modernismo em Portugal? Como relatar a atmosfera sombria em que uma guerra violenta começa a espalhar-se pelo mundo? São estas perguntas que guiam a exposição “1915 – O ano do Orpheu”.
Comissariada por Steffen Dix e produzida em parceria com o Centro Nacional de Cultura, a exposição conduz-nos pelo ano de 1915, de forma cronológica, através de registos bibliográficos, fotografias, objectos, filmes, cartazes publicitários, material bélico, desenhos, poesia – da época. Um retrato de tradição e de ruptura. Uma espécie de cápsula do tempo dentro da qual os diferentes discursos culturais e interações sociais da época nos levam a constatar que o ano de 1915 está tão longe e tão perto de nós. 

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Ornette Coleman


O saxofonista Ornette Coleman deixou-nos ontem aos 85 anos. Recebi esta triste notícia no meio de um ensaio com o trio do Mário Franco. Curiosamente, foi neste trio que toquei pela primeira vez muitas composições do Ornette Coleman: Ramblin, Una muy bonita, Lonely Woman, The blessing, Blues Connotation, entre outros… Toda a gente sabe que o Ornette inventou uma nova maneira de tocar em grupo e ocupou um lugar único na história do Jazz. Acho que se criou uma grande confusão à volta da sua música que, na minha opinião, não tinha nada de "free": qualquer músico que tenha tocado os seus temas sabe que partem de uma melodia (sempre genial!), que existe uma forma e uma harmonia. Agora, cada músico, no contexto do grupo,  é livre de usar estes elementos como quiser: pode tocar sobre os acordes implícitos, ou não. Pode seguir a forma, ou não. Pode usar a melodia, ou não. Pode seguir a pulsação, ou não. E é nesta simultaneidade de vozes em "uníssono consigo próprias" como dizia o Ornette, que floresce a genialidade e a beleza desta música. Harmolodics, foi como o músico denominou o seu sistema. Sinceramente, sempre achei que foram os grupos do Ornette que melhor fizeram Harmolodics. Deixou aqui um exemplo que adoro da sua banda PrimeTime do disco Tone Dialing. VIVA O ORNETTE COLEMAN!!!








segunda-feira, 8 de junho de 2015

Trio em Sesimbra




Vou tocar com o Trio de Mário Franco (contrabaixo) com o Alexandre Frazão na bateria no café Velvet em Sesimbra na próxima sexta-feira, 12 de Junho pelas 22h00. 
Vamos fazer o mesmo programa que fizemos no Festival Abril Jazz Mil em Palmela com 99% de música original.
Apareçam!

"Pessoa Invisível" na Feira do Livro de Lisboa



domingo, 26 de abril de 2015

Timor (2013)


Foi em Setembro de 2013 que as Histórias Magnéticas estiveram em Timor. Foi uma viagem inesquecível e às vezes as saudades atacam como me aconteceu hoje… pus-me a remecher nas coisas que de lá trouxe e encontrei, numa pasta muito bem guardada, uma série de 23 desenhos que nos foram oferecidos pelos alunos de uma turma da Escola Portuguesa Rui Cinatti e que são absolutamente fabulosos! Uma preciosidade!

Aqui ficam as digitalizações (que ficam muito aquém da beleza dos originais…). Alguns nomes não consegui identificar devidamente. Peço desculpas aos autores. A todos eles e também aos professores e direcção desta escola, um grande abraço e esperamos voltar a Timor um dia destes!


Eveline Celeste Payalara Oliveira Sarmento


Carlem (?)

Blema

Jan Rulhe Indart (?)

Elutchi pi

Rodrigo Savio Soares Pais Abrantes

Frei-Tomé

Agata Cunha de Sousa (?)

Thayná Naimo

Benizia Mairessi Faria Corte-Real

Ildinho Nobre Guterres

Alescia Jasmine Verdial de Assis

Eduard dos Martires Pereira

Gonçalo Alves Boavida

Loi Raclassi (?)



Bakhita

Luísa Araújo

Gabriela

Gaspar Sarmento Pinto

Florinda Luisa da Silva

Ana Luisa Marinho

Gracita Henriques Mota



sábado, 25 de abril de 2015

Revolução


Aqui fica uma fotografia da última sessão de "Pessoa invisível" no Café Orpheu esta tarde em Lisboa - 25 de Abril de 2015. Comemorámos assim os 100 anos da publicação da revista Orpheu e os 41 de Abril de 1974. Duas Revoluções.



sexta-feira, 24 de abril de 2015

VERGONHA


VERGONHA é que eu sinto perante a reacção da União Europeia ao drama dos emigrantes de África que tentam desesperadamente chegar à Europa pelo mediterrâneo nas condições que se sabe.

Estes seres humanos estão em desespero e numa situação de fragilidade total, entalados entre duas formas de morrer.

A única forma de ajudar estas pessoas JÁ é reunir todas as condições para as salvar do afogamento e a seguir acolhe-las em todos os países da União Europeia.

Leia-se o depoimento conjunto redigido pelos vários altos-comissários da Organização das Nações Unidas sobre esta questão:

“The European Union response needs to go beyond the present minimalist approach in the 10 Point Plan on Migration, announced by the EU on Monday, which focuses primarily on stemming the arrival of migrants and refugees on its shore,”
“We urge EU member States to demonstrate moral and political leadership in adopting a holistic and forward-looking action plan centred upon these values.”
(…)

  • Making a firm commitment to receive significantly higher numbers of refugees through EU-wide resettlement, in addition to current quotas, and on a scale which will make a real impact, combined with other legal means for refugees to reach safety.
  • Bolstering arrangements to support those countries receiving the most arrivals (Italy, Malta and Greece) and to distribute responsibility more equitably across the European Union for saving lives and protecting all those in need.

  • VEJA O RESTO AQUI
  • quarta-feira, 22 de abril de 2015

    Pessoa Invisível - últimas apresentações


    No próximo sábado, 25 de Abril (Sempre!), fazemos as últimas apresentações da performance Pessoa Invisível no Vértigo Café no âmbito das comemorações dos 100 anos da revista Orpheu. As sessões são às 14h, 15h e 16h.

    Pode ver aqui, ouvir aqui e saber mais aqui



                                   



    terça-feira, 21 de abril de 2015

    "Um estranho barulho de asas" no Teatro da Voz


    Foi hoje de manhã que voltámos ao Teatro da Voz em Lisboa, desta vez para apresentar "Um estranho barulho de Asas" a duas turmas das E.B 1 Marqueses de Távora. Esta escola tem sabido, e bem, aproveitar as iniciativas para a infância organizadas pelo teatro da Voz.

    A sessão correu-nos muito bem, com a Isabel cheia de inspiração e a conseguir levar as crianças consigo para dentro desta história milenar cheia de deuses, semi-deuses e viagens interestelares.

    A prova disto, foi a quantidade de perguntas e comentários que surgiram no atelier e também a facilidade com que se puseram a inventar e a nomear as suas próprias constelações.












    terça-feira, 14 de abril de 2015

    Trio em Palmela




    Nungu no Teatro da Voz





    Estivemos esta manhã no Teatro da Voz em Lisboa a apresentar "Nungu e a senhora hipopótamo".

    Já não fazíamos esta história há algum tempo. Deu bastante trabalho reaprender a música e voltar a pegar na guitarra barítono, mas valeu a pena! tocámos para três turmas (60 crianças!), uma da Escola da Voz do Operário do Restelo e as outras duas da E.B 1 Marqueses de Távora.

    A todos, mais uma vez, obrigado!

    quarta-feira, 4 de março de 2015

    Trio no Festival Cumplicidades




    O trio do Mário Franco vai tocar no Festival Cumplicidades no próximo dia 13, às 22h00 no "Bom, o mau e o Vilão". Desta vez será com o Alexandre Frazão em bateria. Há bastante música nova para ouvir. Apareçam! 

    p.s: o disco está à venda aqui no blog, já ali embaixo, à direita...

    segunda-feira, 2 de março de 2015

    Vigília no Conservatório Nacional


    VIGÍLIA NO CONSERVATÓRIO NACIONAL

    3 de Março - 4 de Março (na noite de terça-feira para quarta-feira)
    Horário: A vigília terá início às 20:00 de dia 3 e terá o seu final no dia 4 às 8:00.
    Localização: Entrada pelo Foyer do Conservatório Nacional - Rua dos Caetanos, 23, Lisboa

    É chamada a participar no evento toda a Comunidade - Artistas, Transeuntes, Cidadãos.
    Alunos, pais e outros familiares, professores, funcionários, amigos do Conservatório, antigos alunos, antigos professores, etc..

    Actividades/Iniciativas:

    20h - Chegada e acender de fileira de velas (velas de cemitério, resistentes às adversidades climatéricas) em redor da fachada do conservatório,


    21.30h - Plenário com todos os participantes da vigília em que se continuará a reflexão e discussão sobre os protestos.

    22.30h - Actuações e participações espontâneas por parte de todos os presentes, das mais diversas áreas. Estará disponível o "Palco Bomtempo", no Foyer e Piano na Galeria.
    Convidamos todos a trazer a sua Música, instrumentos musicais, a sua Dança ou Poesia.
    Porque TODOS JUNTOS podemos MUITO!

    HM no Palácio do Sobralinho





    Obrigado ao Alexandre Lyra Leite e a todos os da sua companhia Inestética pela forma como receberam as HM no Palácio do Sobralinho. Para quem não sabe, a Inestética é a companhia de teatro que está desde 2013 a usar este espaço para as suas criações mas também a organizar uma programação regular com teatro, música, cinema, conversas...

    O espaço é lindo e está muito bem conservado. Tivemos o salão nobre praticamente cheio com pais e filhos para ouvir o "Enquanto o meu cabelo crescia" e para nós foi altamente inspirador tocar ali, à frente de uma janela com vista para o jardim e o Tejo lá ao fundo. 

    Antes, a companhia cozinhou-nos um almoço fantástico que nos ofereceu numa das salas gigantes do Palácio num ambiente verdadeiramente familiar que nos fez logo sentir em casa e sentir que estávamos a participar em qualquer coisa que é muito mais do que apenas um espaço de apresentação de espectáculos, onde se chega, toca-se e já está…



    quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

    Parabéns à Associação de Estudantes da Escola de Música do Conservatório Nacional


    A Associação de estudantes da EMCN dirigida por Raquel Alves, está de parabéns.

    No dia 25, e com toda a razão, mobilizaram os colegas e fecharam a cadeado as portas da escola como forma de protesto contra o estado de degradação a que chegaram as instalações do edifício.

    Tentaram desta forma pressionar o ministério a fazer alguma coisa pela escola depois de uma vistoria da C.M.L ter obrigado ao encerramento de 10 salas de aula. As televisões, rádios e jornais compareceram em peso e hoje, depois de mais uma reunião com a direcção da escola, a DGeste (Direcção Geral dos Estabelecimentos Escolares) confirmou que avança com o dinheiro para a reparação destas salas (e outras) e ainda do pátio.

    Muitos pais colocaram-se ao lado dos filhos nesta luta e arranjaram maneira de ficar ali com eles. Eu fui um deles, totalmente contagiado pela energia destes estudantes, na sua maioria menores de idade, tão bem organizados e determinados. Não arredaram pé e deram-nos uma lição de cidadania e civismo.

    Por isso, acho que eles mereciam muito mais!

    Hoje, depois de almoço, chegou a notícia pela boca da directora do Conservatório de que a escola estava de novo aberta, depois das garantias dadas pela Dgeste.

    A mim soube-me a pouco: não se conseguiria uma reunião com o Sr. Ministro? Não sei, mas acho que estes alunos mereciam mais e queriam que fossem feitas obras de fundo na escola e não apenas as reparações mais urgentes. Penso que eles agiram com esta dedicação e eficácia porque adoram a sua escola e não se esquecem que o Conservatório Nacional de Lisboa é um símbolo central na história da música do país e por isso não chegam umas muletas só para se aguentar mais uns tempos de pé.

    No início dos protestos, tiveram o cuidado de dizer bem alto ao megafone que se tivessem de sair dali por motivos de obras, era ali que iam regressar, deixando claro que nunca aceitariam outro espaço que não o edifício histórico do bairro alto, inaugurado há 180 anos para conservar o ensino da música.

    Não se terá perdido uma grande oportunidade para despertar a sério a atenção para o Conservatório? Para pôr o país todo a olhar para a forma como se trata o ensino artístico em Portugal? Para dar um belo exemplo?





    HM no Sobralinho






    domingo, 8 de fevereiro de 2015

    Agenda - Fevereiro



    24 de Fevereiro -  2 sessões (hora a confirmar)
    "Um estranho barulho de asas"
    Colégio Pedro Arrupe - Lisboa

    28 de Fevereiro - 16h
    "Enquanto o meu cabelo crescia"
    Palácio - Espaço de Criação e Difusão das Artes - Sobralinho



    domingo, 18 de janeiro de 2015

    Histórias Magnéticas 2015

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    Antena 2, RTP 2 (e os outros)

    Antena 2 e RTP 2

    Sou um ouvinte diário da Antena 2 porque é a única estação que passa música clássica, maioritariamente, mas também música contemporânea, jazz/alternativa e ainda entrevistas a tantos artistas e pensadores fora do circuito comercial que de outra forma, acabam nos blogues ou pura e simplesmente, "apagados".
    Surpreendentemente, a RTP 2, que era o correspondente televisivo da Antena 2, voltou de repente a brindar-nos com muitos programas culturais e boas séries e dei por mim a ver televisão outra vez. Claro que há muita coisa que podia ser muito melhor, mas pelo menos, no meio da decadência da televisão em geral, é um canal excepcional, um verdadeiro oásis.
    Experimentem.

    E os outros

    Entretanto, as Nos(es) e as Meo(s) continuam a bater-me à porta para me impingir  50 canais ao que eu respondo, "não obrigado"! É divertido observar a reacção dos vendedores quando lhes digo que só tenho 4 canais nacionais à borla dos quais só vejo um e que cá em casa somos felizes assim. Olham-me de lado com grande desconfiança como se eu fosse um agente subversivo e perigoso (na verdade, começo a convencer-me que sou mesmo).

    Contou-me uma amiga que um dia, ao recusar as propostas tele-paradísiacas de um destes vendedores,  este respondeu: "minha senhora, olhe que a vida não é só trabalho!"

    No meu caso, já tive uns a baterem-me à porta dizendo que vinham reparar as linhas telefónicas. Eu abri, mas enquanto eles subiam as escadas, "reparar as linhas telefónicas" começou a soar-me bastante estranho e desactualizado…. Quando me apareceram à frente, dispararam: "Está satisfeito com o seu fornecedor de telefone/internet e TV?". Afinal eram os invasores do costume com as suas tácticas cada vez mais delirantes.

    Não os deixem entrar.