quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Lagos
Estivemos no dia 17 em Lagos, no âmbito do festival Verão Azul, com a história "Nungu e a senhora hipopótamo". Foi no Teatro Experimental de Lagos, uma sala que permitiu a proximidade ideal entre nós e o público.
Apesar do ambiente da cidade que neste mês parece transformar-se num shopping sobrelotado de gente aparentemente pouco disponível para qualquer actividade cultural, contámos com um pequeno grupo de pais, mães, filhos, filhas e avós muitissímo simpático e interessado no que lhes oferecemos.
A história correu-nos muito bem e o atelier foi dos melhores que já fizemos. Sem dar por isso, tinhamos toda a gente a tocar conosco no palco depois de uma conversa muito animada sobre a história! O tempo voou...
Muito obrigado e parabéns à organização deste festival.
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Timor - Leste
As Histórias Magnéticas foram um dos 70 projectos a beneficiar do apoio à internacionalização da DGArtes!
E é assim que vamos apresentar em Timor Leste já no próximo mês de Setembro as histórias "Enquanto o meu cabelo crescia" e "O meu primeiro Dom Quixote".
Neste mapa e gráfico (jornal público, 5/8/2013) pode ver-se a distribuição dos apoios por país.
Lá estamos nós mesmo à pontinha!
Escola Portuguesa de Dili : 25 e 26 de Setembro (3 apresentações)
Fundação Oriente (Dili): 27 de Setembro (2 apresentações)
Província de Maubara: 28 de Setembro (1 apresentação)
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
Trio em Redondo
O meu trio com o Mário Franco (contrabaixo) e o André Sousa Machado (bateria) vai tocar hoje em Redondo, no Alentejo, nas "Ruas Floridas 2013".
Será em frente às mulharas do castelo pelas 21h30. Se estiverem por perto, apareçam!
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Lisboa - J.Freguesia de Santos-o-Velho
Fizemos ontem 2 sessões das Histórias Magnéticas - "Nungu e a Senhora Hipopótamo" - na Junta de Freguesia de Santos-o-Velho, em Lisboa para as crianças inscritas no programa Praia-Campo.
Foi a segunda vez que fizemos esta história e desta vez, as condições da sala não permitiram a projecção das imagens. Mesmo assim, a resposta das crianças à história foi muito boa e para nós foi interessante testar este trabalho só com o acompanhamento musical. É incrível como a presença das imagens acrescenta uma nova dimensão ao espectáculo, mas ao mesmo tempo, pode condicionar significativamente a imaginação visual das crianças. O facto de não lhes ser fornecida uma representação visual do herói da história, leva-as a ter que "desenhar" o personagem no interior das suas próprias cabeças.
No entanto, o atelier que imaginámos para o Nungu é bastante mais virado para o lado musical e por isso não é prejudicado por essa questão. Parte do tempo do atelier, foi ocupado recriando a atmosfera assustadora de uma selva à noite. Para as colocar no estado de espirito certo, pedimos às crianças que enumerem alguns dos seus medos. Depois, apresentamos-lhes uma série de instrumentos de percussão desde maracas a sapos reco-reco e simuladores de tempestades (alguns destes, comprei-os na feira do artesanato 2013 em Lisboa, na FIL, no stand de uma loja espanhola especializada em instrumentos de todo o mundo - "Ritual Sound") que eles depois usam para, juntamente comigo na guitarra, provocar medo e sustos possíveis de suceder numa selva escura. Há também velhas garrafas de plástico coladas ao chão que funcionam como armadilhas sonoras que eles pisam inadvertidamente e os fazem reagir e fugir. O resultado foi fantástico!
Apesar das sessões terem acontecido à tarde, depois do regresso das crianças da praia e já cansadas, a sua atenção foi constante o que me deixou a mim e à Isabel muito felizes!
John Zorn
O concerto do "Electric Massada" a que assisti no passado domingo (4.8.2013) no anfiteatro ao ar livre da Gulbenkian, foi um daqueles que nunca mais se esquecem. Genial!
Descobri o John Zorn pela mão dos meus amigos bailarinos nos anos 80 em Nova Iorque. A música dele era amplamente usada pelos coreógrafos por razões fáceis de explicar: era uma música multidireccional que cruzava genialmente linguagens e conceitos aparentemente antagónicos. Perfeito para as explorações em dança nesse período. Não aderi à primeira, embora as suas composições, ainda que inconscientemente, influenciaram-me logo. Progressivamente, fui descobrindo vários dos seus trabalhos até que a música dele se tornou "normal" para mim.
No Domingo fui ouvi-lo e encontrei um John Zorn numa forma esmagadora. Fez-me pensar imenso no Ornette Coleman, sem ser harmolodics: uma música inimitável e hiper-comunicativa. E, se ainda não tinha a certeza, para mim este músico passou a ser tão importante na história do Jazz como o Miles e o Ornette. Abriu os horizontes a uma data de gente.
Recentemente, o Pat Metheny (outra das minhas referências), gravou um disco só com música do J.Zorn. Recomendo altamente.
Só para acabar (onde devia ter começado): achei importante levar as minhas duas crianças (de 4 e 10 anos) a ouvir este concerto. Estava cheio de vontade que elas provassem um pouco da atmosfera criativa do downtown nova-iorquino dos anos 80 e foi muito mais do que isso! Nada teve de revivalista. Foi uma bomba de ar novo! Elas adoraram.
Obrigado ao John Zorn e a toda a banda que esteve com ele.
sábado, 3 de agosto de 2013
Próximas datas
"Nungu e a Senhora Hipopótamo", Junta de Freguesia de Santos-O-Velho, Lisboa
5 de Agosto às 13h30 e 15h
"Nungu e a Senhora Hipopótamo", Festival Verão Azul, Lagos
(http://www.festivalveraoazul.co/?s=nungu)
17 de Agosto
"Enquanto o meu cabelo crescia" + "O meu primeiro Dom Quixote", Dili, Timor-Leste
Setembro
"Nungu e a Senhora Hipopótamo", Auditório Carlos Paredes, Lisboa
13 de Outubro
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