sábado, 21 de dezembro de 2013

Redondo


Estivemos na quinta-feira passada, dia 19,  no Centro Cultural de Redondo, onde apresentámos "A Bomba e o General" de Umberto Eco. Era a única história que faltava fazer no Redondo depois de "Enquanto o meu cabelo crescia" (Isabel Minhós Martins), "O meu primeiro Dom Quixote" (Alice Vieira) e "Nungu e a Senhora Hipopótamo" (Babette Cole). Já nos sentimos em casa neste teatro cuja equipa é cada vez mais coesa e criativa: Luis Sesifredo (programação cultural) e Sérgio, David e André que nos assistiram na montagem e produção. Não só nos ajudaram na preparação, como assistiram às sessões e apoiaram nos ateliers. Não é infelizmente uma prática habitual... revela o empenhamento colocado naquilo que se faz e sobretudo, a noção de que o trabalho com crianças é o mais importante para a criação de hábitos culturais duradouros e sólidos. Os tão falados "novos públicos" também é assim que se criam. É por isso que, de apresentação em apresentação, foi muito evidente para nós a evolução na resposta das crianças de Redondo a um projecto como o das Histórias Magnéticas: total abertura, curiosidade, disponibilidade para participar, concentração e atenção. Claro que isto só é possivel quando os dirigentes sabem que a humanidade não pode sobreviver e não é feliz sem desenvolvimento cultural. É algo raro de encontrar nos dias que correm e por isso não se pode deixar de elogiar e divulgar a alto e bom som um exemplo como o de Redondo.

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